Superintendência Regional de Saúde de Pouso Alegre confirma casos de coqueluche na região


No ano passado, nenhum caso tinha sido confirmado na regional de Pouso Alegre; em nenhuma outra Regional de Saúde do Sul de Minas houve confirmações neste ano. Casos de Coqueluche voltam a ser registrados no Sul de Minas; entenda riscos
A Superintendência Regional de Saúde de Pouso Alegre confirmou dois casos de coqueluche na região. Em Minas Gerais, a quantidade de casos registrados agora em 2024 já é maior que em todo o ano passado. Os dados são da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG).
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No ano passado, nenhum caso tinha sido confirmado na regional de Pouso Alegre. Em nenhuma outra Regional de Saúde do Sul de Minas houve confirmações neste ano. Já no ano passado, foram confirmados quatro casos em Varginha. Em todo o Estado de Minas Gerais, são 35 casos confirmados agora em 2024, contra 14 em 2023.
A coqueluche é uma doença altamente contagiosa e os sintomas são muito parecidos com de uma gripe ou de um resfriado. Por isso a atenção tem que ser redobrada e a vacinação é a única forma de prevenção.
“Os sintomas de coqueluche, são semelhantes ao da gripe e o indivíduo começa a apresentar tosse, uma coriza, febre baixa, só que a tosse ela é progressiva, a tosse ela começa vagarosamente e vai se aprofundando e ficando cada vez mais grave, levando até à dificuldade respiratória, se não for tratado da maneira adequada”, explicou o médico Joanderson Fernandez de Melo.
Superintendência Regional de Saúde de Pouso Alegre volta a confirmar casos de coqueluche na região
Reprodução
Ainda segundo ele, o uso de máscaras por causa da pandemia de Covid fez com que os casos da doença diminuíssem, mas agora eles estão de volta.
“É uma doença grave, necessita de intervenção médica, uso de antibióticos quando a doença está confirmada e a maneira de prevenção mais adequada, medidas de higiene para evitar a transmissão de um indivíduo contaminado para o indivíduo sadios e a vacinação durante o períodos anteriores, o uso de máscara fez com que os casos diminuíssem e até nós não tivéssemos nada registrado. Por isso que voltamos a apresentar novos casos e no decorrer do início do ano”, disse o médico.
Ainda segundo Joanderson, a melhor forma de se prevenir é a vacinação, principalmente para o público-alvo, que são as crianças.
“A vacinação pelo calendário, ela é prevista com dois meses, quatro meses e seis meses, conforme o Plano Nacional de Imunização, o reforço é realizado com 15 meses e o segundo reforço entre 4 e 6 anos de vida. Acreditamos que a baixa adesão ao calendário vacinal no período das doenças infecto contagiosas, a gente voltou apenas ao Covid, e as outras vacinas do calendário foram um pouco esquecidas. Então a gente tem que voltar a divulgar isso para que a população, os pais, façam a procura aos postos de saúde para a conferência do calendário vacinal dos seus filhos do Plano Nacional de Imunização para que essas ações sejam adequadas, conforme previsto aqui”, completou o médico.
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