Polícia Federal prende suspeito de tráfico internacional de ferro e quartzo do Amapá


Mandados de busca e apreensão foram cumpridos nesta terça-feira (23) nos municípios de Macapá e Pedra Branca do Amapari. Investigação identificou organização criminosa suspeita de exploração ilegal de minério do estado. Operação “Ekeberg” foi deflagrada nesta terça (23)
PF/Divulgação
A Polícia Federal prendeu em flagrante na manhã desta terça-feira (23) um homem pelo crime de usurpação de bens da união, que estava com meia tonelada de minério de ferro e pedras de quartzo. A operação “Ekeberg” cumpriu mandados de busca e apreensão no município de Pedra Branca do Amapari e nos bairros do Santa Inês, Jardim Felicidade e Pacoval, em Macapá.
Ação foi resultado de uma investigação que apura a atuação de uma organização criminosa suspeita de exploração ilegal de minério no Amapá e em territórios Yanomamis, em Roraima.
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Segundo a PF, a investigação começou após uma prisão em julho de 2023. No celular do preso estavam informações sobre o esquema de uma organização criminosa de comércio interestadual e internacional de minérios.
De acordo com as investigações, os minérios eram encaminhados para Manaus, onde ocorria o “esquentamento” do mineral em uma tentativa de arranjar documentos que atestassem falsamente uma legalidade ao minério. Depois, eles eram vendidos para outros estados.
Minérios seguiriam para Manaus (AM)
PF/Divulgação
Entre os minérios vendidos pela organização estão: titânio, ferro, cromo, tantalita e nióbio. A suspeita da PF é que várias toneladas tenham sido comercializadas.
Os investigados vão responder pelo crime de usurpação de bens da União e por integrar organização criminosa. As penas podem chegar a 13 anos de reclusão.
Minério de ferro apreendido pela PF
PF/Divulgação
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