Fafá de Belém vai do erudito ao tecnobrega em show que celebra o aniversário da capital paraense


“Fafá canta Belém” comemora os 409 anos da terra natal da cantora em show inédito no Margarida Schiwasappa. Fafá celebra a potência cultural de Belém
Aryanne Almeida
A maior voz feminina da Amazônia traz Belém no nome. Para celebrar a profunda relação com sua terra natal, Fafá anuncia um show inédito marcado pela potência camaleônica da artista que, no aniversário de 409 anos da capital paraense, entrega ao público um presente em forma de espetáculo no Teatro Margarida Schivasappa, no Centur.
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No domingo (12), com direção de Arthur Nogueira, “Fafá canta Belém” traz composições que a cantora nunca gravou, mas que são parte marcante de sua história, e outras que ela irá interpretar pela primeira vez: um repertório surpreendente que vai do erudito ao tecnobrega, com as participações do DJ Will Love e do coro Carlos Gomes. O espetáculo tem patrocínio master da Hydro e da Albras.
Entre as músicas do show, estão composições do maestro Waldemar Henrique, de Ruy e Paulo André Barata, Nilson Chaves, Vital Lima e Arthur Nogueira, que fez uma canção inédita para Fafá. Entre as surpresas, o repertório traz ainda sucessos das divas Valéria Paiva e Dona Onete, a rainha do carimbó chamegado.
O show marca o início das comemorações dos 50 anos de carreira da artista, que começou a cantar ainda garota em palcos históricos de Belém, como o extinto Teatro São Cristóvão, onde fez uma temporada com Paulo André Barata em 1974. As canções de Paulo André com o pai, o poeta Ruy Barata, rendeu à cantora grandes sucessos desde o primeiro disco, “Tamba-tajá”, lançado em 1976.
Toda essa atmosfera da fase inaugural da artista permeia o clima de “Fafá canta Belém”. Mas o projeto vai além de qualquer nostalgia e aponta para o futuro, uma vez que o show antecipa parte do repertório do seu novo disco, que será lançado ainda neste semestre. Sob produção musical de Leonardo Chaves e Arthur Nogueira – parceiro de nomes da MPB como Antonio Cicero, Adriana Calcanhotto e Zélia Duncan –, o álbum e o show reconhecem Fafá em sua essência: como uma artista de seu tempo – o tempo do agora.
Imersa em uma sonoridade contemporânea, repertório plural e com novos arranjos, Fafá sobe ao palco acompanhada por instrumentistas de diferentes gerações: desde músicos mais experientes, como Príamo Brandão (baixo elétrico e acústico) e Márcio Jardim (percussão), até expoentes da nova geração, como William Jardim (violão e guitarra), João Paulo Daibes (piano elétrico), Gabriel Becker (clarinete e saxofone), Tomás Menezes (bateria) e Loba Rodrigues (percussão) – um time brilhante de jovens músicos, que irá tocar pela primeira vez com a artista. Nos backing vocals, um trio de cantoras do Pará que Fafá admira: Naieme, do Marajó; Andréa Pinheiro, de Belém; e Joelma Kláudia, do Xingu.
Serviço:
“Fafá canta Belém”, dia 12 de janeiro, às 20h, no Teatro Margarida Schivasappa, no Centur. Ingressos à venda a partir do dia 11, na bilheteria do teatro: R$10 (meia entrada) e R$20 (inteira) na bilheteria do teatro.
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