Casos de Covid-19 sobem de seis para 39 em quase 30 dias no Amazonas, aponta FVS-RCP


Número representa aumento de 550% nos casos confirmados durante o período, segundo o informe epidemiológico divulgado na segunda-feira (27). Este ano, uma morte pela doença foi confirmada em Manaus. Nas três primeiras semanas de janeiro foram notificados 230 casos
Girlene Medeiros/FVS-RCP
O Amazonas apresentou um aumento nos casos confirmados de Covid-19, que saltaram de seis para 39 no período de quase 30 dias, entre 28 de dezembro de 2024 e 25 de janeiro deste ano, aponta o informe epidemiológico para vírus respiratórios divulgado pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), nesta segunda-feira (27).
O número representa um aumento de 550% casos confirmados no período. Este ano, em Manaus, um óbito pela doença foi confirmado.
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Ainda segundo a FVS-RCP, nas três primeiras semanas de janeiro, o coronavírus lidera as confirmações laboratoriais de vírus respiratórios no estado. Confira o ranking:
🦠Coronavírus (56,4%);
🦠Rinovírus (33,4%);
🦠Adenovírus (7,9%);
🦠Metapneumovírus (3,0%);
🦠Parainfluenza (2,8%).
Segundo a Fundação, a faixa etária mais atingida é de pessoas com 60 anos ou mais (28,8%); seguida de menores de 1 ano (27,4%); 1 a 4 anos (19,2%); 40 a 59 anos (9,6%); 5 a 9 anos (6,8%); 20 a 39 anos (6,8%); e 10 a 19 anos (1,4%).
De acordo com o Ministério da Saúde, a cobertura vacinal esperada contra o vírus é de 90%, mas segundo o consolidado do órgão, esse número está abaixo em todas as doses disponíveis no estado. Até a atualização mais recente, nesta terça-feira (28), o percentual de pessoas vacinadas no Amazonas está em:
💉 Duas doses de vacina – 82,16%
💉Três doses de vacina – 52, 99%
💉Quatro doses de vacina – 13, 56%
A vacinação contra Covid-19 é distribuída gratuitamente para todo o Amazonas, sendo uma medida importante para a redução da transmissão e a prevenção de complicações graves das doenças.
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Medidas de prevenção
🔎 A FVS-RCP orienta que, para prevenir as síndromes respiratórias, é fundamental adotar medidas simples, como a higienização frequente das mãos, a prática da etiqueta respiratória (cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar) e evitar aglomerações.
Também é imprescindível usar máscara de proteção respiratória para evitar transmissão de vírus respiratórios: pessoas com sintomas respiratórios, profissionais de saúde, os que precisam entrar em contato com indivíduos sintomáticos e quem faz parte de grupo de risco, como idosos, que têm comorbidades e indivíduos com doenças de imunossupressão.
É ainda essencial proteger crianças menores de seis meses de idade, evitando a exposição a ambientes de risco.
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