Empresário é preso por sonegação fiscal a pedido do MP-MA; investigado usava nome falso e já foi detido por estelionato


O empresário Braulino de Sousa Ramos Neto, sócio da empresa B. de S. Ramos Neto Comércio, foi preso no último dia 30 de janeiro, por sonegação fiscal, na cidade de Imperatriz. Braulino de Sousa Ramos Neto foi preso no último dia 30 de janeiro, por sonegação fiscal, na cidade de Imperatriz, na região tocantina.
Reprodução/TV Mirante
O empresário Braulino de Sousa Ramos Neto, sócio da empresa B. de S. Ramos Neto Comércio, foi preso no último dia 30 de janeiro, por sonegação fiscal, na cidade de Imperatriz, na região tocantina. A prisão preventiva do empresário foi determinada pela Justiça do Maranhão, a pedido do Ministério Público Estadual.
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Após a prisão, a Polícia Civil do Maranhão identificou que Braulino de Sousa já havia sido preso em 2019 por estelionato e, durante a investigação, também foi descoberto que o nome verdadeiro do empresário é Gildino Rodrigues de Oliveira Filho.
O investigado usava uma identidade falsa em nome de Braulino, com a qual conseguiu registrar uma microempresa no Maranhão, em 27 de julho de 2006, na cidade de Imperatriz. Segundo dados da Receita Federal, a principal atividade econômica da empresa é Comércio Varejista de Produtos Alimentícios em Geral.
Procurada pelo g1, a Receita Federal ainda não se manifestou sobre o fato de o investigado ter conseguido abrir uma empresa com documento falso.
O g1 também procurou a Secretaria de Segurança Pública do Maranhão, para saber se um novo inquérito foi aberto para apurar o crime de falsidade ideológica e aguarda um posicionamento.
Sonegação fiscal
O empresário foi alvo de Denúncia da 3ª Promotoria de Justiça Regional de Defesa das Ordens Tributária e Econômica, ajuizada em 30 de novembro de 2023, por ter cometido crime contra a ordem tributária, previsto na Lei nº 8.137/90.
De acordo com a promotora de justiça Glauce Mara Lima Malheiros, autora da Ação Penal, conforme análise das Certidões de Dívida Ativa, Braulino Neto deixou de recolher ao Estado do Maranhão o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), causando dano coletivo no valor de R$ 1.160.965,51.
No decorrer das investigações, o empresário teria tentado se evadir, diante disso, a Justiça decretou, por meio de decisão proferida pelo juiz Glender Malheiros Guimarães, a prisão preventiva de Braulino Neto, a pedido do promotor de justiça Sandro Pofahl Bíscaro.
O g1 não conseguiu contato com a defesa do empresário.
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