Operação mira grupo que emitiu mais de 3 mil notas fiscais falsas em Alagoas


Montante das notas ultrapassa R$ 150 milhões; 30 pessoas e 40 empresas são investigadas pelos crimes de fraude fiscal e lavagem de bens em todo o pais, mas mandados foram expedidos para cidades do interior de São Paulo. Mandados expedidos pela 17ª Vara de Maceió foram cumpridos em sete cidades de SP
Divulgação/MP-AL
Os ministérios públicos dos estados de Alagoas (MP-AL) e de São Paulo (MP-SP) realizaram uma operação conjunta, nesta terça-feira (11), contra uma organização criminosa especializada em fraudes fiscais e lavagem de bens nos setores químico e de plástico.
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De acordo com o MP-AL, uma organização criminosa emitiu 3.322 notas fiscais falsas, a partir de empresas de fachadas com sede em Alagoas. O montante das notas ultrapassa R$ 150 milhões.
A 17ª Vara Criminal de Maceió expediu 11 mandados de busca e apreensão nos municípios de Sorocaba, Leme, Hortolândia, Cerquilho, Santo André, Porto Feliz e São Roque. Nessa fase da operação, batizada de Argus, os ministérios públicos investigaram 30 pessoas físicas e 42 empresas em todo país.
Participaram da operação agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal e Lavagem de Bens (Gaesf) Alagoas e do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas São Paulo.
“Através da identificação e responsabilização dos envolvidos nas falsidades ideológicas, fraudes fiscais e lavagem de dinheiro, buscamos não apenas reparar os danos causados ao erário, mas também promover uma cultura de conformidade tributária e ética empresarial. A continuidade dessas operações é essencial para fortalecer o estado de direito e assegurar um ambiente econômico mais justo e transparente”, afirmou o promotor de Justiça Ciro Blatter, coordenador do Gaesf Alagoas.
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