Inquérito que investiga suposto espancamento de criança em Varginha é concluído e enviado à Justiça, diz Polícia Civil


No entanto, as informações sobre o inquérito não deverão ser divulgadas, já que o caso, conforme a polícia, tramita sob sigilo. A Polícia Civil informou que o inquérito que investiga o caso do menino de 3 anos que teria sido espancado no dia 25 de fevereiro em Varginha (MG) foi concluído e seria encaminhado ainda nesta quinta-feira (6) ao Poder Judiciário. O principal suspeito do crime é o padrasto da criança, que está preso. O menino segue internado em estado grave no Hospital Regional.
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No entanto, as informações sobre o inquérito não deverão ser divulgadas, já que o caso, conforme a polícia, tramita sob sigilo.
Segundo a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp-MG), o padrasto da criança, Leonardo José Cardoso Azevedo Capitaneo, foi transferido no dia 28 de fevereiro do Presídio de Varginha para o Presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves (MG).
Representantes da família do menino foram procurados pela EPTV Sul de Minas, Afiliada Rede Globo, mas disseram que preferem não se manifestar sobre o caso. Segundo o pai da criança, a preocupação neste momento é com o estado de saúde de Davi, que continua gravíssimo.
Criança de 3 anos que foi espancada em MG havia sido deixada pela mãe com o padrasto para ela ir à igreja
Reprodução EPTV / Redes Sociais
O g1 tenta contato com a defesa do padrasto da criança, que ainda não se manifestou sobre o caso.
Suspeita de agressões
Segundo o boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar, quem acionou os militares foi a médica plantonista da UPA, onde a criança deu entrada com crise convulsiva.
De acordo com o documento, a médica informou que a criança apresentava ferimentos e hematomas pelo corpo, como mordidas no ombro e na fase, vários hematomas e lesões no couro cabeludo, sangramento no globo ocular e na boca.
A criança apresentava ainda sinais de possível traumatismo craniano. Alguns dos hematomas apresentavam ainda sinais de datas passadas.
A criança foi levada ao hospital pela mãe, de 26 anos e pelo padrasto, de 23. A mãe alegou que estava na igreja e deixou a criança com o padrasto e ao retornar para casa, no bairro Parque Nossa Senhora das Graças, por volta de 22h30, ela já estava dormindo. Ao tentar acordá-la, notou que a criança já estava desacordada.
O padrasto alegou que nada aconteceu com a criança e que a colocou para dormir e posteriormente a mãe chegou. Também alegou desconhecer os hematomas na criança.
O pai da criança também esteve na UPA e informou que esteve com ela pela última vez no dia 22 e que ela não apresentava os ferimentos constatados.
A mãe da criança e o padrasto foram levados para a delegacia. A criança foi transferida para o Hospital Regional, onde passou por cirurgia e permanece internada na UTI.
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