Suspeito de comandar o ‘golpe do Miracema’ é preso em Macapá 


Homem era líder de uma espécie de ‘pirâmide’, onde as vítimas também se tornaram golpistas. Prisão aconteceu nesta quinta-feira (20).  Policia Civil prende homem que cobrava valores para garantir apartamentos no Miracema
Um homem apontado pela Polícia Civil como o “mentor” do golpe do Miracema foi preso nesta quinta-feira (20), em Macapá. De acordo com a polícia, ele aplicava golpes desde o final de 2022 e também comandava uma espécie de ‘pirâmide’, onde as vítimas também se tornaram golpistas.
Para a polícia, o homem é considerado um dos estelionatários mais antigos do Amapá. Ele estava foragido desde abril de 2024, quando foi expedido o mandado de prisão. 
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Sobre o golpe 
Conjunto fica localizado na Zona Norte de Macapá
Rafael Aleixo/g1
Segundo o delegado Anderson Silwan, da Delegacia de Repressão à Fraude Eletrônica (DRFE), o homem abordava pessoas que tinham interesse em adquirir um apartamento no habitacional, localizado na Zona Norte da capital, e informava que para conseguir o imóvel era necessário pagar um valor. Ele se apresentava como um fiscal do município.
“A investigação apurou que ele frequentava o habitacional desde o final de 202. Ele se identificava como fiscal do município, inclusive transitando com um veículo que tinha um adesivo da prefeitura”, disse Silwan.
Ainda de acordo com o delegado, em um dos casos, o suspeito cobrou R$ 2 mil de uma mulher para incluí-la na lista para ganhar um apartamento. Após outras pessoas saberem da “facilidade” passaram a procurar ela. Neste momento, a mulher também passou a atuar no golpe. 
“Em uma das ocasiões, ele foi abordado por uma mulher que também foi investigada […] O indivíduo fez a proposta para ela de que ela recebesse o dinheiro dessas pessoas e repasse para ele. Em troca, ela ficava com um percentual de cada pagamento feito. Nisso, várias vítimas passaram a atuar em conjunto nesse esquema criminoso, recebendo dinheiro das pessoas” completou o delegado.
A polícia informou que os investigados criaram inclusive grupos de Whatsapp que continham centenas de pessoas que realizaram os pagamentos. As vítimas só passaram a saber que se tratava de um golpe após não encontrarem seus nomes nas listas oficiais.
A delegacia alerta que, em caso de suspeita, é importante procurar a polícia. Os envolvidos foram indiciados pelos crimes de fraude eletrônica e associação criminosa, podendo ser condenados em até 11 anos de reclusão e multa.
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