Projeto para identificação de tuberculose é realizado no primeiro bairro indígena de Manaus


Atividade faz parte de parceria entre instituições e tem o objetivo de de ampliar o diagnóstico e controle da tuberculose na comunidade indígena urbana. A programação conta com a parceria de instituições.
Arthur Castro/Secom
Um projeto para identificação de tuberculose e outras doenças é realizado na comunidade indígena Parque das Tribos, Zona Oeste de Manaus neste sábado (22). A ação, iniciada nesta sexta-feira (21), é realizada pelo Instituto Monster de Ensino e Pesquisa, financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
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O projeto contempla o rastreamento de cerca de 2,5 mil moradores, com tecnologias de ponta como raios-X portáteis, testes moleculares e rápidos para a detecção de tuberculose ativa, latente, HIV, hepatites e sífilis tem o objetivo de ampliar o diagnóstico e controle da tuberculose na comunidade indígena urbana.
Para a pesquisadora do Instituto de Pesquisa em Populações Prioritárias (IRPP), Beatriz Duarte, o estudo da prevalência de tuberculose subclínica nas comunidades indígenas é um passo importante para que sejam produzidas ações semelhantes no futuro.
“Estamos prestando atendimento para toda a comunidade adulta do Parque das Tribos, olhando e vendo saúde como um todo. A nossa expectativa é que seja a primeira ação de muitas em parceria do nosso Instituto com a Fundação de Vigilância, trabalhando com mais populações prioritárias”, enfatiza a pesquisadora.
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A atividade conta com a participação de outras instituições de saúde do Amazonas que são:
Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP)
Fundação de Medicina Tropical – Dr. Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD)
Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) de Manaus
O cacique do Parque das Tribos, Ismael Munduruku, destacou que o alvo da pesquisa é a maior comunidade indígena não aldeada do mundo e maior indígena urbana do país com pouco mais de 5 mil habitantes
“Essa ação vem trazer solução para esse acompanhamento de problemas que podem se tornar uma epidemia. A pesquisa é muito importante para se saber como está a população”, acrescentou o cacique do Parque das Tribos, Ismael Munduruku.
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