Mostra Socioambiental de Cinema de Manaus abre inscrições para obras audiovisuais


Interessados em participar do evento de caráter não competitivo, criado pela duplofilme e pela OCA Amazônia, podem inscrever suas obras audiovisuais até a próxima quinta (27) Evento acontece no Cine Carmen Miranda, em Manaus.
Divulgação
Valorizar a cultura e a identidade territorial como elementos centrais na luta por justiça socioambiental é a missão da “Ecoa – Mostra Socioambiental de Cinema de Manaus”, criada pela produtora audiovisual duplofilme e pela associação sem fins lucrativos OCA Amazônia. O evento gratuito, de caráter não competitivo, acontece no dia 19 de abril no Cine Carmen Miranda, Centro de Manaus, e está com inscrições abertas para obras audiovisuais até a próxima quinta (27).
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Filmes de não ficção (documentários, documentários animados e filmes experimentais) que abordem temas como mudanças climáticas, identidades amazônicas, conhecimento ancestral e outros debates socioambientais relevantes são o foco do projeto, que receberá inscrições de curtas, médias e longas-metragens de todo o Brasil, com prioridade para filmes produzidos na Amazônia Legal.
Ao todo, seis curtas e um média/longa-metragem serão selecionados. O resultado deve ser informado até o dia 12 de abril.
As inscrições são totalmente gratuitas e acontecem por meio de um formulário online disponibilizado no Instagram da produtora amazonense.
A mostra reflete o papel do cinema na construção de um espaço de encontro entre territórios, saberes e narrativas, abrindo caminho para novos imaginários que rompem com as estruturas coloniais e fortalecem o protagonismo dos povos amazônidas.
“Nosso propósito é promover um espaço de análise crítica e diálogo sobre as relações entre sociedade e meio ambiente. A mostra surgiu por meio de conversas entre a nossa produtora e a OCA Amazônia sobre a falta de uma mostra dedicada ao cinema socioambiental no calendário fixo de festivais em Manaus que nos ajude a discutir, por meio do cinema, as questões climáticas que vivemos, ainda mais com a proximidade da COP30 que vai acontecer aqui tão pertinho, em Belém”, pontua o roteirista e um dos organizadores do evento, Henrique Amud.
De acordo com Amud, só serão aceitas inscrições de filmes inéditos e/ou que tiveram sua primeira exibição pública a partir de janeiro de 2023, com no mínimo três minutos e no máximo 100 minutos de duração. O roteirista destaca que a mostra também reafirma o compromisso com a acessibilidade, garantindo prioridade para filmes que contem com Legendas para Surdos e Ensurdecidos (LSE).
Segundo a gestora de projetos socioambientais da Oca Amazônia, Shalimar Lima, a mostra se insere como uma estratégia de visibilidade e articulação entre diferentes agentes de transformação, usando o cinema e a arte como ferramenta para evidenciar problemas reais e, ao mesmo tempo, soluções possíveis para os desafios socioambientais enfrentados localmente.
“A mostra pretende destacar como as comunidade tradicionais e periféricas, na Amazônia e em outras regiões, desempenham um papel fundamental na preservação e transformação de seus territórios, reafirmando seu protagonismo político. Em sua primeira edição, posiciona-se como um ponto de encontro para cineastas, lideranças comunitárias e públicos diversos, reforçando o cinema como instrumento de mobilização e resistência coletiva”, detalha.
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