Estudantes enganados por falsa universidade são ouvidos pela Polícia Civil, no Pará


Mutirão ouviu mais de 40 pessoas em Limoeiro do Ajuru, no Marajó. Estudantes da universidade que atuava de forma ilegal
ASCOM PC
A Polícia Civil realizou na quinta-feira (11) um mutirão com as vítimas lesadas pela universidade que atuava de forma ilegal, na zona rural de Limoeiro do Ajuru, no Marajó. Foram ouvidas mais de 40 pessoas que se formaram ou estavam estudando na instituição.
Outra ação, também executada pelos agentes, foi realizada há cerca de uma semana em um polo localizado em Oeiras do Pará, onde funcionava outra unidade ilegal da faculdade, que utilizava de forma fraudulenta a marca da Universidade Paulista (Unip). O g1 tenta contato com a instituição.
A Polícia Civil disse que “ouviu 43 vítimas da Operação Last Prom, que desarticulou uma associação criminosa que criava falsos polos de educação a distância. À época, o chefe da associação criminosa foi preso. O caso continua sendo investigado pela delegacia de Oeiras do Pará”.
📲 Acesse o canal do g1 Pará no WhatsApp
Relembre o caso
Em junho deste ano, a Polícia Civil cumpriu cinco mandados de busca e apreensão em Oeiras do Pará, Curralinho e Belém. A operação desarticulou uma associação criminosa que criou polos de educação a distância falsos e vinha formando alunos desde 2017.
O chefe do esquema, Livaldo de Almeida Amaral, foi preso em flagrante portando documentos falsos e foi indiciado por estelionato. Segundo as investigações, ele se apresentava como coordenador regional da Unip em diversas comunidades da região do Marajó.
O grupo formou centenas de alunos e entregava diplomas falsificados, com a estimativa de mais de mil estudantes lesados.
VÍDEOS com as principais notícias do Pará
Adicionar aos favoritos o Link permanente.