Roubos de veículos no DF são praticados por menores em 69% dos casos, diz secretaria


Dados da Secretaria de Segurança Pública revelam que em agosto foram roubados, em média, 12 carros por dia. Entre os furtos, 56% têm adolescentes como autor do delito. Veículos e sucatas
Detran-DF/Divulgação
A maioria dos roubos e furtos de veículos no Distrito Federal é cometida por adolescentes; a conclusão é da Secretaria de Segurança Pública após cruzamentos de dados sobre criminalidade. Os números foram obtidos com exclusividade pela TV Globo. Nos furtos, 56% das ocorrências têm como autor menores de idade, já os casos de roubo – quando o bem material é levado com uso de algum tipo de violência – o percentual é o maior: 69%.
Roubos
Somente em agosto deste ano, foram registrados 373 roubos de carros no DF, uma média de 12 por dia. Seis regiões concentram 66% dos casos, sendo Taguatinga, Ceilândia e Samabaia as três principais.
Distrito Federal tem 28 veículos roubados ou furtados por dia
Furtos
No caso dos furtos, quando não há violência, Ceilândia e Taguatinga também estão entre as áreas com maior incidência. Mas é o Plano Piloto que lidera o ranking. No centro da capital ocorreram 27% dos furtos de carros em agosto.
A região compreende o Setor de Rádio e TV Sul, os setores de Diversões Sul e Norte, o Setor Comercial Sul, o Setor de Administração Federal e a Esplanada dos Ministérios.
Os furtos também são cometidos, em sua maioria, por menores de idade, mas o percentual é um pouco menor: 56%. Em agosto, foram 507 casos – cerca de 16 por dia. A frota de veículos do DF é de 1,63 milhões.
Para onde vão os carros?
De acordo com a Secretaria de Segurança, o principal destino dos carros e motos roubados ou furtados é o desmanche para venda de peças, especialmente quando os modelos são mais antigos.
Em segundo lugar, vem a venda do veículo completo para compradores de outros estados. Nestes casos, os criminosos adulteram as placas, vidros, chassis e até motor.
Também há casos de uso de veículos roubados ou furtados para prática de outros crimes, além da troca por droga.
“Eles seguem para o Paraguai e Bolívia, onde são trocados por maconha e cocaína, e para a Bahia e Pernambuco, onde são trocados por maconha”, diz a pasta.
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