MPF pede que Prefeitura de Belém melhore diálogo e acolhimento aos indígenas Warao


Reunião foi realizada na segunda-feira (15), na sede do MPF, e reunião representantes do MPF, da Funpapa e liderança Warao. MPF cobra melhorias no acolhimento a indígenas Warao em Belém.
Divulgação/MPF
O Ministério Público Federal (MPF) cobrou que a Prefeitura de Belém, por meio da Fundação Papa João XXIII (Funpapa), melhore o diálogo e as condições de acolhimento aos indígenas Warao. A reunião foi realizada na segunda-feira (15), na sede do MPF.
O procurador regional dos Direitos do Cidadão no Pará, Sadi Machado, também pediu que a Funpapa amplie o diálogo com as lideranças Warao, detalhando melhor quais são os fluxos de atendimento, acolhimento e acompanhamento oferecidos aos indígenas.
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As atuais condições do atual prédio do Espaço de Acolhimento Institucional para os migrantes e refugiados indígenas da etnia Warao em Belém, no bairro do Tapanã, também foram temas da reunião.
Sadi Machado informou que o diálogo com os indígenas pode ser melhorado por meio do Comitê Municipal para Migrantes, Refugiados e Apátridas e do Conselho Warao Ojiduna, que representa 12 comunidades e cerca de 800 indígenas de Belém, Ananindeua, Benevides e Abaetetuba.
Novo grupo Warao
As lideranças Warao tinham informado ao MPF que a Funpapa tinha feito o deslocamento de um novo grupo Warao para o abrigo municipal contra a vontade do grupo recém-chegado a Belém.
Após questionada, a fundação respondeu que promoveu diálogos com o novo grupo Warao e que algumas famílias demonstraram o desejo de ir para o abrigo.
MPF cobra melhorias no acolhimento a indígenas Warao em Belém.
Divulgação/MPF
As lideranças da etnia em Belém, no entanto, disseram ao MPF que não foram informadas desses diálogos. Para o MPF, a situação demonstrou que falta a Funpapa comunicar-se melhor com os Warao.
Representantes da Funpapa informaram que a fundação está com procedimento aberto para locação de novo imóvel para abrigamento dos Warao em Belém, em substituição ao atualmente utilizado, na rodovia do Tapanã.
A reunião desta segunda-feira (15) reuniu representantes do MPF, da Funpapa, da liderança Warao Freddy Cardona e integrantes da Agência da Organização das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) e do Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB).
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