UFPA envia, pela primeira vez, equipe para competir na maior simulação jurídica do mundo


Estudantes e professores da Faculdade de Direito estreiam na etapa nacional da Philip C. Jessup International Law Moot Court Competition, disputa acadêmica de direito internacional público. Estudantes e professores da UFPA participam de evento de simulação jurídica em Brasília.
Divulgação
Uma equipe da faculdade de direito da Universidade Federal do Pará (UFPA) vai representar o estado na competição de simulação jurídica considerada a maior do mundo, a Phillip C. Jessup International Law Moot Cout Competition.
É a primeira vez que a instituição participa do evento, iniciado nesta quinta-feira (20). A programação vai até sábado (22), em Brasília, onde enfrentará algumas das melhores universidades do país em busca de vaga na etapa internacional.
A Jessup é organizada pela International Law Students Association (ILSA), reunindo anualmente mais de 700 faculdades de direito de cem países em uma simulação de julgamento perante a Corte Internacional de Justiça (CIJ), principal órgão judicial das Nações Unidas.
O evento desafia estudantes a debaterem temas de relevância global, como direitos humanos, segurança internacional e meio ambiente, por meio de memoriais escritos e apresentações orais.
A participação da UFPA foi viabilizada pela iniciativa estudantil, com apoio da ILSA e de professores do Programa de Pós-Graduação em Direito (PPGD) da UFPA, em especial a professora Dra. Mariana Monteiro de Matos, o professor Dr. Rodrigo Céspedes Proto e o professor Dr. Breno Baía Magalhães.
A equipe que representa o Pará é composta por cinco estudantes e dois docentes, que viajaram a Brasília para disputar a fase nacional do torneio.
Como funciona a competição?
As equipes competem argumentando, tanto por meio de alegações escritas quanto orais, sobre um caso hipotético de Direito Internacional, desenvolvido por acadêmicos renomados da área.
O problema da competição é baseado em uma disputa fictícia entre nações e é submetido à Corte Internacional de Justiça.
Durante a competição, cada equipe deve apresentar dois memoriais escritos e realizar duas rodadas orais, defendendo alternadamente as posições de “Requerente” e “Requerido” perante um painel de juízes.
A experiência proporciona aos estudantes uma imersão prática nos desafios da advocacia internacional, fortalecendo suas habilidades de argumentação, pesquisa jurídica e trabalho em equipe.
O ingresso da faculdade na competição coloca o Pará no mapa das disputas acadêmicas globais, ampliando as oportunidades para os estudantes locais na área do Direito Internacional.
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