Vistoria realizada pela Defensoria Pública identificou gestantes de alto risco internadas em situações precárias na maior maternidade de alto risco do Estado de Alagoas. Superlotação na Santa Mônica: gestantes ocupam corredores da maternidade
Após denúncias de superlotação na Maternidade Santa Mônica, a Defensoria Pública Estadual constatou durante uma vistoria na maternidade no bairro do Poço, em Maceió, na tarde desta sexta-feira (28) que todos os 40 leitos estavam ocupados.
O cenário encontrado foi de mulheres em macas e cadeiras, em salas improvisadas, poltronas rasgadas, ventiladores levados pelas próprias pacientes. Gestantes e mães com recém-nascidos lotavam uma sala sem nenhuma ventilação, porque o ar-condicionado estava quebrado.
A presidente do Sindicato dos Médicos, Silvia Melo, que é obstetra na maternidade, afirmou que 13 gestantes estão internadas sem estrutura digna e correm risco de vida.
“Pegaram-se poltronas de acompanhantes e botaram essas gestantes. Têm gestante já duas noites deitada em poltrona. É a maior maternidade de alto risco do Estado de Alagoas. Nós precisamos ter um local condizente, um local que acolha essas pacientes de alto risco”, disse a médica.
A médica afirmou que não há espaço para admitir outras pacientes e que também não podem transferir as que estão internadas para outros hospitais.
“Todas. Não dá para mandar [para outros hospitais]. São pacientes com cinco, seis meses de gestação, infecções urinárias, trabalho de parto prematuro, diabéticas, hipertensas. Não dá para ficar em qualquer hospital”, afirmou a obstetra.
VOLTA LUCAS
Indicações:
Após denúncias de superlotação na Maternidade Santa Mônica, a Defensoria Pública Estadual constatou durante uma vistoria na maternidade no bairro do Poço, em Maceió, na tarde desta sexta-feira (28) que todos os 40 leitos estavam ocupados.
O cenário encontrado foi de mulheres em macas e cadeiras, em salas improvisadas, poltronas rasgadas, ventiladores levados pelas próprias pacientes. Gestantes e mães com recém-nascidos lotavam uma sala sem nenhuma ventilação, porque o ar-condicionado estava quebrado.
A presidente do Sindicato dos Médicos, Silvia Melo, que é obstetra na maternidade, afirmou que 13 gestantes estão internadas sem estrutura digna e correm risco de vida.
“Pegaram-se poltronas de acompanhantes e botaram essas gestantes. Têm gestante já duas noites deitada em poltrona. É a maior maternidade de alto risco do Estado de Alagoas. Nós precisamos ter um local condizente, um local que acolha essas pacientes de alto risco”, disse a médica.
A médica afirmou que não há espaço para admitir outras pacientes e que também não podem transferir as que estão internadas para outros hospitais.
“Todas. Não dá para mandar [para outros hospitais]. São pacientes com cinco, seis meses de gestação, infecções urinárias, trabalho de parto prematuro, diabéticas, hipertensas. Não dá para ficar em qualquer hospital”, afirmou a obstetra.
VOLTA LUCAS
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