Ataques de arraia podem ser mais recorrentes durante a seca no AM, alerta FVS-RCP; veja orientações


Atual cenário do estado pode favorecer o contato com o animal devido ao baixo volume de água nos rios do estado Vertebrados raramente se reproduzem por partenogênese, mas uma arraia mantida em cativeiro na Carolina do Norte, nos Estados Unidos, parece ter gerado filhotes sem a participação de um macho
GETTY IMAGES via BBC
Com a seca que o Amazonas vive, acidentes com arraias podem ficar mais recorrentes, alerta a Fundação de Vigilância em Saúde – Dra Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP). O órgão enfatiza que, devido a diminuição do volume de água, o animal se concentra em áreas mais acessíveis, o que pode causar acidentes.
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Geralmente o acidente acontece quando as pessoas pisam no dorso do animal, que introduz o ferrão na vítima. As áreas mais afetadas são os pés, tornozelos e pernas.
Segundo a FVS-RCP, nos últimos cinco anos foram registrados 833 casos desse tipo de acidente no estado.
Para o diretor de Vigilância Ambiental da FVS-RCP, Elder Figueira, prevenir tais acidentes é um desafio, já que os rios fazem parte do cotidiano da população no Amazonas.
Durante a estiagem, em que as pessoas acessam áreas, que costumeiramente ficam submersas, o ideal é redobrar os cuidados e manter a movimentação cuidadosa em áreas de água rasa, arrastando o pé no fundo do rio, pois o contato faz com que a arraia se desloque para outro local”, disse Elder.
O órgão ressaltou que, em caso de acidente com arraia, a orientação é lavar o local da ferroada com água morna, não usar remédios caseiros ou fazer torniquetes, e buscar imediatamente por atendimento médico no serviço de saúde mais próximo para evitar sequelas graves.
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